segunda-feira, 23 de maio de 2011

Blog Paradinho...

Postado por Re às 11:17 0 comentários
Pessoas, se eh que alguem ainda le esse blog..enfim, em virtude do nascimento da coisinha mais lindinha que eu ja produzi na vida, vulgo minha filha, e em virtude de que desde o dia 11 minha vida se resume a mama, fralda suja, arrotos, choros (meus e dela), sonecas rapidas e portanto, sem nada fora o universo bebe para contar, o Meu Diva, vai ficar temporariamente sem atualizaçoes, ate que minha vida social volte aos trilhos...MAS, enquanto isso o A CAMINHO DA MATERNIDADE está bombando...entao, se vc quiser saber como eu estou me virando nos 30 como uma recem-mae, so dar uma espiadinha la: http://sereimae.blogspot.com ...e please, nao me abandone..eu vou ficar um tempinho so la, mas eu volto, ok? Bjs.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

A Manuela nasceu!!

Postado por Re às 17:37 0 comentários
A Manuela nasceu no dia 11/05. Para relato e fotos, so acessar: http://sereimae.blogspot.com

domingo, 8 de maio de 2011

Feliz Dia das Maes

Postado por Re às 08:42 2 comentários
Mae, Feliz Dia das Maes. Te amo, hoje e sempre!

domingo, 1 de maio de 2011

De alta

Postado por Re às 07:40 0 comentários
Quinta feira foi a minha ultima sessao de terapia, terapia especializada em luto que eu estava fazendo desde que minha mae faleceu no ano passado. Não posso dizer que eu tive alta e que eu superei o luto da minha mae, de jeito nenhum. Foi minha ultima sessao, pq com a eminencia da chegada da Manu, nao tem mais como eu continuar a terapia.

Eu ainda estou vivendo o luto da minha mãe, afinal, uma das coisas que eu aprendi na terapia eh que o luto nao tem um prazo, o processo tem duraçao diferente de acordo com o vinculo afetivo que vc tinha com a pessoa, quanto mais forte o vinculo, mais profundo e duradouro o luto.

Mas fazendo um retrospecto desse 1 ano de terapia eu posso afirmar o quanto ela me ajudou a seguir em frente, o quanto eu aprendi a lidar com a ausencia e a saudade da minha mae e o quanto eu estou aprendendo a resignificar a minha vida sem a sua presença. Sinceramente, acho que se nao fosse o apoio da terapia eu, em hipotese alguma, teria conseguido levar a gravidez da Manuela junto com toda essa tristeza.

Eu ainda choro a sua ausencia, eu ainda sinto muita falta da minha mae e, agora, com a chegada do parto, eu desejo cada vez mais que ela estivesse aqui comigo, me apoiando, me mostrando que vai dar td certo, enfim, dando aquela segurança que so mae sabe dar. Tem semanas que eu passo super bem, mas tem dias que eu acordo pra baixo e passo o dia chorosa...isso eh o meu processo de luto.

A diferença desse processo hj e de um ano atras, eh que há um ano eu achava que eu nao conseguiria dar mais um passo, viver mais um dia sem a minha mae. Lembro que assim que ela faleceu eu disse para meu marido que eu poderia morrer dentro de 5 anos, que esse era o tempo que eu achava que eu suportaria viver sem a minha mae. Hoje, ja nao penso assim, hj quero viver o tempo que Deus tiver reservado pra mim, hoje quero aproveitar minha vida e ser feliz, pq eu aprendi que eh possivel ser feliz sem a minha mae por perto e que, eu estando feliz, ela tb estara.

Lembro do medo que eu tinha de mergulhar numa depressao profunda, alias, foi justamente esse medo que me levou a buscar uma terapia especializada em luto. E uma das primeiras liçoes que eu aprendi com a terapia era que tudo que eu estava sentindo era normal, significava apenas que eu estava de luto.

Minha mae faz uma falta enorme. Confesso que minha familia ja não eh mais a mesma sem ela, ela era a responsavel por fortalecer todo o vinculo que unia todos nós. Mas ao contrario do meu medo inicial, a familia continua junta, unida, nao da forma que era, mas da forma que conseguimos ser sem ela. Confesso, as vezes desejo que voltasse a ser como era antes, mas eh ai que entra a resignificação que eu tanto aprendi na terapia, estamos todos resignificando nossas vidas, para conseguirmos seguir em frente sem ela.

Ainda me sinto de luto pela morte da minha mãe, as lembranças dela ainda sao doloridas, ainda me fazem chorar e nao rir, tudo isso eh um processo que a terapia me ajudou a enxergar, a entender e a aceitar. Tive alta da terapia, mas so tive alta porque tanto eu, quanto a minha terapeuta sentimos que eu sou capaz de seguir adiante com meu processo de luto de forma positiva...e assim vamos, um dia de cada vez, uma lagrima aqui um riso acolá.
 

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