Directo del desierto - ultima parte

4h30 da manhã, 4500 metros de altitude, - 15ºC de temperatura congelante, 5 blusas e 3 calças - foi assim, nessa condição extrema que fizemos nosso ultimo passeio no Deserto do Atacama, os Geysers del Tatio e, na minha opinião, o passeio mais legal!!

Existem somente 5 Geysers no mundo e um deles, lógico, fica no Atacama e claro, o melhor horario de ve-los em atividade eh bem cedinho antes que o sol nasça, já que só eh possivel haver atividade qdo há choque de temperatura, ou seja, a agua pelando gerada no subsolo pelos vulcoes, com o frio congelante da Cordilheira. O espetaculo é lindo, de tirar o folego, são varios pontos, varios buracos, alguns sao geysers outros são só fumarolas. A diferença? Eh que os geysers soltam agua, igual nos desenhos.

Apos andarmos pelos varios buracos de geysers, foi montado um delicioso cafe da manha com leite quentinho, sabe como? Eles esquentam a caixa do leite na propria agua do geyser..haha, sai quentinho.

Depois do café, e com o sol ja saindo e a temperatura mais alta, em torno de - 7 ºC, fizemos a maior das loucuras, nadamos na piscina dos geysers..o dificil foi tirar toda a roupa e encarar o frio antes de entrar na agua, que estava uma delicia, em torno de 22C, mas do lado de fora, -7..foi inesquecivel!!

Voltando dos Geysers, visitamos alguns minusculos povoados que ficam no meio do deserto, como Caspana (vivem de agricultura de subsistencia), Chiu Chiu (onde foi construida a primeira igreja catolica do Chile) e Lasana, onde visitamos o Pukara (fortaleza), bem interessante, pois pudemos ver direitinho onde era a casa do governador, do religioso, etc. Lá almoçamos uma comida tipica atacameña e fomos para Calama.

Calama foi nossa ultima parada. Eh uma cidade mineira (principal atividade do Chile eh a extração de cobre) e nao tem muito o que fazer lá. Entao, aproveitamos e apos o check in no hotel, tiramos o resto da tarde para descansar, já que madrugamos nesse dia e no dia seguinte embarcariamos bem cedo de volta a Santiago e depois Sao Paulo. E assim se encerrou nossa viagem ao Deserto do Atacama.